AGOSTO DE LUIZ GONZAGA
Foi um sucesso nossa Festa Agostina, que se realizou no dia 04 de Agosto.
Com total colaboração dos pais e da Comunidade.
Foi realizada uma homenagem a cultura Nordestina, através da alusão a Luiz Gonzaga do Nascimento, que neste ano de 2012 se estivesse vivo faria 100 anos.
Em nossa festinha havia barracas com brincadeiras (pescaria, Boca do palhaço), comidas típicas, apresentação das turmas com danças típicas.
Foi uma das mais completas, importantes e inventivas
figuras da
música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua
sanfona,
zabumba e
triângulo, levou a alegria das
festas juninas e dos
forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o
sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o
baião, o
xote e o
xaxado.
Luiz Gonzaga nasceu numa fazendinha no sopé da
Serra de Araripe, na zona rural do sertão de
Pernambuco.
O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas
primeiras composições. Sua mãe chamava-se Ana Batista de Jesus (ou
simplesmente Santana). Seu pai, Januário José dos Santos, trabalhava na
roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também
consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a
tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em
bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico
representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sudeste do
Brasil.
[3] O gênero musical que o consagrou foi o
baião.
[2] A canção emblemática de sua carreira foi
Asa Branca, que compôs em
1947, em parceria com o
advogado cearense
Humberto Teixeira.
Antes dos dezoito anos Luiz teve sua primeira paixão: Nazarena, uma moça
da região. Foi rejeitado pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo,
que não o queria para genro e ameaçou-o de morte. Mesmo assim Luiz e
Nazarena namoraram algum tempo escondidos e planejavam ser felizes
juntos. Januário e Santana lhe deram uma surra ao descobrirem que ele se
envolveu com a moça. Revoltado por não poder casar-se com a moça, e por
não querer morrer nas mãos do pai dela, Luiz Gonzaga fugiu de casa e
ingressou no exército em
Crato (Ceará).
A partir dali, durante nove anos ele ficou sem dar notícias à família e
viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Não teve mais
nenhuma namorada, passando a ter algumas amantes ao longo da vida.
Quando "oiei" a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de "prantação"
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Quando o verde dos teus "óio"
Se "espaiar" na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração.